Batido tema. Todo ano é a mesma coisa. Chega dia 31 de dezembro e estamos todos dispostos a mudar de vida, malhar, emagrecer, parar algum vício destrutivo, trocar de emprego… Bem, para mim este ano foi diferente: eu só quero continuar como estou. Se ficar assim está maravilhoso.
Algumas coisas eu me prometi. Por exemplo, manter o blog sempre atualizado. Não é muito fácil, porque embora gente sem-noção pulule por aí, as histórias nem sempre são engraçadas, ou mesmo dignas de repercussão. Mas não vou me reprimir.
Primeiro, vou lembrar a Jovem Ousada – isso é uma tradução do nome da criatura, já que não quero dar mais ibope pra ela – que ficou em décimo lugar num concurso de personalidades mais insuportáveis de 2010, promovido por um colunista do Jornal O Globo, e fez um e-mail tentando depreciá-lo. O Xexéu fez uma resposta pra ela tão boa. Pena que não dá pra colocar link, e eu não vou redigitar o texto, mas que o cara foi na ferida, isso foi.
E ontem houve a repercussão do desabafo do Casoy. Quem diria! O sujeito todo cheio de pruridos, sempre o guardião da moral e dos bons costumes, me veio com aquele monstruoso preconceito contra os garis! Os caras limpam a sujeira que ele mesmo deve jogar no chão, varrem as ruas e levam para longe o que nós desprezamos. Nos livram de uma sujeira diária, cuja acumulação tornaria mais insuportável a convivência nas grandes cidades e, por essa razão, merecem respeito.
No dia seguinte o Bóris pediu desculpas. Mas é mais ou menos com o Bial, arrotando modernidade e boa-pracisse, e, num descuido, soltou que balé é coisa de boiola. O mundo é assim. Nós somos todos assim, cheios de preconceitos. A nossa obrigação é sermos constantemente vigilantes contra as atitudes preconceituosas.
O link do Bóris enxovalhando os garis é esse:
http://kibeloco.com.br/kibeloco/2010/01/01/mais-baixo-que-o-mais-baixo/
E o das desculpas: