Hoje eu li uma matéria muito interessante no site MobDica, para quem se interessar. Fala sobre trilhas sonoras de filmes, ou melhor, músicas que marcaram época, na década de 1980. Eu era jovem, então e ainda gostava muito de dançar em festinhas e boites. O texto está ótimo e me trouxe ótimas memórias. Algumas músicas são muito melhores que os filmes, tais como The Time of My Life e Maniac. São canções suingadas, gostosas de dançar, mas os filmes são muito sofríveis.
Dirty Dancing, traduzida para o Brasil como Ritmo Quente, é uma historinha melosa, com Patrick Swaze em plena forma, gato, lindo, fazendo o papel de um instrutor de dança num hotel de férias para classe média americana. A mocinha feiota, Jennifer Grey – que pelo jeito que envelheceu não é descendente de Dorian – se apaixona e escandaliza os pais num número final. Roteiro tosco, trama abobalhada, interpretações sofríveis. Não consigo entender até hoje como isso fez sucesso. Mas enfim, foi uma boa bilheteria. A canção tema, contudo, é excelente. Tão boa, que ainda permanece atual.
Por outro lado, o artigo me lembrou de um filme que eu simplesmente amo. Aliás, amo o diretor e quase tudo o que ele filmou – só não gostei de Evita, com a Madonna e o Antônio Bandeiras, que eu achei um erro. Trata-se de Fama. Um dos poucos musicais pelos quais sou apaixonado. Montado em três atos distintos, correspondentes aos três anos da Julliard School, conta a vida de jovens aspirantes a artistas numa escola de arte de Nova Iorque. O artigo mencionou a música Fame, que é ótima, muito dançante e animada. É uma pena Alan não estar nos streamings. A canção que encerra o filme, na formatura é I Sing The Body Electric, com o coro da escola. É de arrepiar. Como diz o refrão de Fame: “I wanna live forever!”.
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