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No Globo de hoje, naquela coluna do panorama político, pág. 2, há uma frase do ministro Paulo Vannuchi, aquele da comissão da verdade. Ele declarou que não é adepto da lei do talião, não defende, portanto, que “o torturador mora na masmorra”. Se estivesse deitado num divã de psicanálise, o analista na hora diria: como assim? não defende que morra, mas que morra?

Dá o que pensar…

Mas o fato é que hoje é um dia de muita alegria. O Arruda, aquele de Brasília, foi preso pela polícia federal. Está lá, na carceragem, por um período de 30 dias, renováveis por mais trinta. Os advogados de defesa ficaram bem putinhos. O velhinho deu até um murro na parede. O outro disse que a prisão é um abuso. Oras, abuso. O pedido foi feito pela autoridade investida de poder para tanto, o Procurador-Geral da República, instado pela OAB nacional, e analisado por 14 ministros do STJ. Esta Corte não é tão política quando o STF, na qual são empossados os amigos do Presidente. Para o STJ o cara tem de ter ralado muito nos tribunais, nos meandros labirínticos do judiciário brasileiro, seja como juiz, seja como advogado ou promotor. Dos tais 14 membros,  12 votaram pela preventiva.

Também, depois daquelas imagens todas, divulgadas no mínimo semanalmente na Rede Globo, culminando com a tentativa de suborno de uma testemunha, era impossível que as autoridades não tomassem uma providência.

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