As cores do poder

eu ia parar hoje com o post sobre alimentação, já que política não é muito um assunto que goste de publicar aqui, mas a matéria da Folha sobre o Fernando Collor fez-me mudar de ideia.

21 anos depois, ele volta. E é com um discurso muito semelhante ao de duas décadas atrás. O mundo mudou tanto nesse período, mas parece que lá, nos grotões alagoanos, o tempo não passou. Ele continua com pinta de galã e promete acabar com os bandidos no muque. Só falta repetir que tem o saco roxo – quem se lembra? – e acusar os marajás do serviço público.

Ao que relata a matéria jornalística, a classe média de Maceió não comprou bem essa reformulação à esquerda, essa repaginada em favor do antigo figadal adversário político, assim como eu tampouco. Espero que o povo de Alagoas se lembre de toda a história e não repita o terrível equívoco.

Já que toquei no assunto, vou continuar. Neste ano vamos inaugurar uma das vantagens da informatização do sistema eleitoral. Vou votar para presidente aqui mesmo, no Rio de Janeiro. É uma pena que não poderei votar nos meus candidatos do coração: Erika Kokay e Cristovam Buarque, mas o voto na Marina Silva está garantido.

Quem sabe num futuro próximo o voto deixa de ser obrigatório e poderemos votar em qualquer lugar do país.

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