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Hoje de manhã eu estava fazendo uma caminhada em volta da Octogonal e comecei a pensar que investimento faria se ganhasse algum dinheiro na loteria, por exemplo.

Pois é: a minha mente é assim. Como estou sem dispositivo de ouvir música enquanto caminho, o jeito é ir fazendo meditações, pensando na vida, fazendo planos e pensando mal dos outros.

Daí, fiquei pensando em como faz falta uma boa panificadora aqui no bairro. É um pedaço de cidade onde mora gente de classe média alta, gente mais abastada. A garagem do bloco em que moro tem Mercedes, CRV da Honda, BMW, ou seja, mora muita gente disposta a gastar uma grana para ostentar.

Mas as panificadoras da região são a Lulipan Panificadora e Confeitaria, no comércio da AOS 1/2 e a Bonanza, na 301/105 do Cruzeiro Novo.

Por conta disso, e na falta de uma musiquinha para animar a caminhada, comecei a pensar no conceito padaria. Pensei na franquia Padoca (a do CA do Lago Norte é muito boa), ou em contratar confeiteiros vencedores do programa da GNT “Que Seja Doce” e viajando como se tivesse fumado unzinho.

Pensei em trabalhar meio que no sistema de cooperativa, com os trabalhadores tendo direito a participação nos lucros líqüidos, no final do ano. Também pensei nas palestras sobre como deveria ser o atendimento e minha mente foi caminhando por percursos bem interessantes.

Não mais que de repente, um insidioso pensamento me invadiu: e se um racista agredisse um funcionário meu, qual seria a minha reação? E aí começou uma cena mental de eu agredindo a cliente, prendendo e chamando a polícia, indo à delegacia prestar queixa e ter certeza de que esse cliente racista não sairia da delegacia impune.

Sozinho eu ri. Minha mente é muito estranha.

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