Foram cinco anos sem entrar aqui. Nossa. Tanta coisa aconteceu, tanta coisa mudou na minha vida! Por que parei com este diário? Talvez uma sessão de psicanálise profunda e produtiva responda a essa pergunta, mas, já que a grana acabou, vamos é pra frente.
Viajei muito depois daquele mochilão pela Europa cinco anos atrás. Mas a maior viagem mesmo foi ter me reencontrado com Dionísio e Apolo! Pois é. Depois de tanto tempo fugindo disso, o bichinho dos palcos me picou novamente e cá estou eu, envolvido com teatro.
Tudo começou em setembro de 2012. Eu estava almoçando com o Nelson no Istambul da Domingos Ferreira. Olhei um cartaz e tinha lá a carona do Nelson Rodrigues num anúncio de oficina de teatro. Fui lá, fiz o teste e comecei a oficina. Era para a estudar Nelson Rodrigues e participar de uma montagem com a adaptação de 7 dos contos originalmente publicados na coluna A Vida Como Ela É.
Foi bastante instigante, créditos para o professor da oficina e diretor da montagem, Brunno Rodrigues. Para quem quiser conhecer um pouco dele, o face: https://www.facebook.com/brunno.rodrigues.33?fref=ts E tem também o grupo da oficina: https://www.facebook.com/groups/233919406641716/?fref=ts
Na montagem conheci gente fascinante. Foi um elenco batuta, com destaque para Camilla Carandino, Fernanda Abi Ramia e Wanja Freitas, de quem sempre tenho notícias de terem permanecido na trilha, trabalhando com cênicas.
Depois dessa experiência, já totalmente recontaminado com o vírus e a conselho do Nelson, fui procurar a Casa de Cultura Laura Alvim, para fazer aulas com a Susanna Kruger. Pronto, fui tomado de um amor pela arte de representar que dificilmente vai me abandonar. As aulas eram repletas de improvisações bacanas, gente muito boa de cena, gente que gosta de trabalhar com teatro.
A Susanna tem um jeito de trabalhar com os atores que é muito peculiar. A ela deixo as linhas conclusivas deste post, com uma gratidão imensa.