Tudo bem que sou bastante adepto a uma teoria da conspiração. Aquela história do macaco na África jamais me convenceu, sempre achei que o vírus da imunodeficiência humana fosse uma criação de laboratório escapada do controle.

Virus da Imunodeficiência Humana

Na década de 1970 muitas experiências clandestinas estavam sendo realizadas. Não acredito na rigidez absoluta de controles e protocolos de segurança daqueles laboratórios. Depois, ainda há a possibilidade de um militar ou religioso mais zelote ter liberado o vírus para dizimar a população homossexual, sem contar com a quantidade de enrustidos que acabaram espalhando a doença para a população em geral. Ou seja, uma doença da hipocrisia.

E depois, em 1984 eu li o livro do Orwell. Achei tão impressionante. Li numa tacada 1984, Admirável Mundo Novo e Não Verás País Nenhum. Todos mostram um futuro pessimista, todos imaginam o totalitarismo tomando conta do planeta novamente. É um terror espalhado ao longo da história o fato de alguém tomar o poder e exercê-lo de forma absoluta e sanguinária. Temos diversos exemplos em todas as regiões do Planeta Terra e através do tempo: Kublai Khan, Cromwell, Luís XIV, Sandino, Zapata, Stalin, Franco, Mussolini e, finalmente o mais emblemático, Hitler. Há muitos outros. Aqui na América Latina, nos anos de 1960/70/80 tivemos, com o apoio dos EUA, diversos marionetes de Washington, todos com sede do sangue de gente inocente, todos pagando tributos ao colonialismo estadunidense.

O Estado agindo ideológicamente

As táticas de dominação foram diversas, mas a violência, a tortura e o assassinato de adversários eram as armas mais frequentes. Alguns dos agentes de Estado agiam por ideologia, mas vários por puro sadismo.

De repente, parece que voltamos a esse pesadelo. Parece um homem está por trás dessa rede de mentiras que sequestrou o entendimento de tanta gente. Steve Bannon é o nome dele. Defende a supremacia branca e, de forma calhorda, espalha mentiras para as pessoas mais tendentes a aceitá-la, de acordo com um logaritmo. Mas a genialidade dele foi descobrir um software que descobre que pessoas estão mais propensas a aceitar essa falácia e espalhar mentiras, misturadas a verdades, mas de modo a convencer os brancos de que estão ameaçados pelo outro.

Num tempo de pouco esclarecimento qualquer tipo de argumento serve para justificar o ódio ao outro. Entretanto, é isso que estamos vivendo agora. Eu sou o outro, os negros são o outro, as mulheres libertas são o outro. Estamos ameaçados pelos brancos no Brasil, mesmo que, a rigor, nem haja brancos no Brasil, apenas gente que pensa ser.

Agora ainda temos de lidar com a paranoia gerada pela divulgação de uma suposta epidemia de um vírus totalmente tratável. Coincidentemente, o Capitalismo estava mostrando as garras e sua face mais terrível, as ideologias totalitárias, em vários países pelo mundo. O surgimento dessa “epidemia” derruba as bolsas e espalha dois pânicos: o do mercado e da saúde.

E quem me garante que isso não é só uma estratégia da indústria farmacêutica?