Então voltei para Brasília.

Passei quase 15 anos vivendo em Copacabana, no Rio de Janeiro. Foram anos maravilhosos. Vivi a relação amorosa e pessoal mais significativa da minha vida, reencontrei-me com o teatro, aprendi o que é viver numa cidade de verdade e não numa experiência urbanística, convivi com pessoas incríveis, tais como Susanna Kruger, João do Corujão, Zé Carvalho, Anja Bittencourt. Conheci o Zé Almino, filho do grande Miguel Arraes, de quem recebi um elogio inesquecível, depois dele ver a produção de “uma história do zoológico”, do Edward Albee.

Fiz amigos inesquecíveis: Tomás Ribas, Nelson Avila, Mariana Imbelloni, Juliana Ludmer, os irmãos Tiago e Mark Herz, Ana Luz, Guilherme, Ricardo Lopes, dentre muitos.

Entrei em contato com as minhas raízes religiosas e a isso devo agradecimento especialmente a Iriguai Honório, mãe Nini d’Oxum, doce e querida avó de santo; Eládio Tenório, Pejigã de Oxum Tomiwa, Lucinha d’Oxum.

Reaprendi a viver sem depender de automóvel e isso é uma libertação. A minha vontade, voltando para Brasília, é trabalhar com alguém que entenda de transporte coletivo para melhorar as condições daqui. Tudo muito ruim.

Já são 16 dias desde que voltei.

A readaptação está lenta, mas segue no ritmo esperado. Saudades do ar marinho e do calor do verão, mas a isso também me adaptarei.

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