Último ano da década de 10 do século XXI. Então é isso. Estamos à beira de mais um conflito deflagrado pelos Estados Unidos. Sempre que alguém acha petróleo, essa nuvem de gafanhotos vorazes vai lá e destrói o país para roubar mais fácil. Seja por meio da guerra, em países mais belicosos, seja por meio de golpes políticos, como o que aconteceu aqui no Brasil em 2016.
Minha esperança é que a China e a Rússia não aproveitem a oportunidade de tornar isso uma nova guerra de abrangência mundial. Será a própria devastação, porque esses seres humanos estão, desde a explosão de Hiroshima e Nagasaki, doidos pra espocar mais uns dispositivos nucleares por aí. E será um foguetório sem precedentes e, porque não dizer, sem sucessores.
Há nas redes sociais brasileiras, algumas pessoas criticando gays que apoiam o Irã contra os EUA, gente que quer ir à guerra, voluntários de todos os tipos e, principalmente, piadas, muitas piadas (agora denominadas memes). A guerra não tem graça. Aliás, a guerra é a própria desgraça. Os belicosos de plantão estão sempre com sede do sangue alheio, querendo matar, roubar, estuprar e ficar com o butim. A guerra sempre foi sobre isso. Hoje, reis, presidentes e generais não vão mais para a frente de batalha. Ficam em seus países, em gabinetes refrigerados, monitorando por meio das tecnologias de videoconferência. Enxergo a grande covardia desse modelo. Os soldados são sempre jovens, talvez até nem saibam porque guerreiam, e estão lá, para serem mortos nos campos de batalha.
Deveria haver uma nova convenção de guerra determinando que os generais e os mandatários dos países fossem para o campo de batalha, que ficassem lá, aquartelados também.
Talvez as guerras terminassem mais cedo.