Ele tinha um plano e ela um motivo para um dos planos estratégicos mais ousados para roubar bilhões de libras em diamantes.
Sob a direção de Michael Radford, que já nos havia brindado com o fabuloso e lírico “O Carteiro e o Poeta”, acompanhamos a sensível história de Hobbs e Laura, empregados da London Diamonds Corp. Laura é uma das empregadas mais eficientes da maior empresa de comércio de diamantes do mundo ocidental. Nada obstante, o machismo a impede de progredir na carreira.
Numa reviravolta, Hobbs descobre que a empresa pretende demitir Laura e conta para ela. Por conta disso, eles se juntam e armam um plano infalível para deixar os comerciantes de diamantes de joelhos. Eles passam dias planejando, elaboram um esquema minucioso, inteligente e à prova de falhas, para burlar a segurança dos cofres.
Uma das coisas que mais gosto é o fato de Hobbs não se interessar por enriquecer. A outra é que eles dão um desfalque em quem não produz uma pedra preciosa, mas detém bilhões de libras esterlinas em diamantes surrupiados de países do continente africano.
Depois do plano executado, percebemos que Hobbs deixou de contar uma parte imprescindível a Laura, assim a surpreendendo. O balé de interpretação de ambos é sutil, por isso ficamos presos à trama, delicadamente desenhada ao longo da película. Para além disso, o filme resgatou Demi More para mim. Eu a achava uma atriz medíocre, mas o trabalho está simplesmente irretocável.
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