Fomos acordados hoje com 3 nomeações desastrosas para presidências de comissões essenciais na Câmara dos Deputados.
Primeiro temos a deputada Carolina di Toni, eleita para a Comissão de Constituição e Justiça. Carolina ficou famosa ao ser confrontada pelo professor José Geraldo, um intelectual de primeiríssima linha, na absurda CPI do MST. Humilhada, ela nem conseguiu compreender o argumento. Agora, alçada à comissão mais importante do Legislativo brasileira, uma pessoa dessas tomará conta de pautas imprescindíveis para a nação.
Depois temos o deputadinho mineiro Nikolas. Eleito presidente da comissão mais essencial para o desenvolvimento de qualquer comunidade, a Educação. Imaginem, uma pessoa tacanha, inexperiente, inepta, disposta apenas a lacrar nas redes sociais, discutindo o futuro da Nação. Com tantos professores eleitos deputados, teremos um pastor retrógrado, lgbtfóbico, que pode ser preso por crime comum, liderando essa comissão. É um escárnio.
Por fim, o pastor Eurico na comissão de previdência social, infância, adolescência e família. Este sujeito só reconhece um tipo de família, o que é formado por homem e mulher. Estamos já na terceira década do século XXI e a luta pela aceitação ainda é tremendamente acirrada. As forças conservadoras, que querem nos forçar a voltar para os armários estão agindo a toda força. Nossa resistência tem de ser na mesma moeda.
A extrema direita raivosa quer seqüestrar as nossa pautas mais caras e progressistas e está conseguindo. O que esperar disso? Só retrocesso. Mas temos de lutar, fiscalizar, gritar o tempo todo contra essa gente que nem sabe a que deus serve.